domingo, 1 de janeiro de 2017

meu corpo é casa antiga
um lar empoeirado onde habita uma alma que sonha voar...

minhas asas abrem-se no piscar, no abre-e-fecha dos cílios...
meus olhos são janelas, aberturas por onde desejo a vida...

um dia, fujo, e serei livre, e terei morrido...
saiba, fui morar no mundo...
n'um universo onde ninguém me vê

porém - amor - se cerrares os olhos. - bem forte - sentirás o toque de meus lábios em tua face, a melodia de minhas asas quando eu alçar vôo...
voar em direção a utopia do amar infinito.

chg

Nenhum comentário:

Postar um comentário