domingo, 26 de agosto de 2012
ONÍRICO LETAL
dormir é um morrer
... um findar momentâneo
... e nessa momentaneidade
(... prenhe de sonhos)
a vida é pesadelo
... agonia que arranca
( extirpacão do onírico)
: nos atira na dura fria realidade
... no despertar para o inferno...
e nesse tenebroso inverno
a morte é um um sonhar infinito...
(incessante jornada)
... e se, nela, persiste o pesadelo
... é uma pobre alma penada.
CHGonçalVES
sábado, 25 de agosto de 2012
INFARTO
.... dor forte no peito
rasgas minha matéria
e entope artéria...
[tuas unhas, alma, cravando, dentro, a carne]
: ela quer fugir
: eu, gritar...
[gemo, sufoco, contorco...]
- Maldita furia
fuga de vida
luz sofrida
de mim, planejas fugir?
-... então, saia... saia sem me ferir
... e deixe-me ser alma da terra
branca, branda a reluzir.
- Ai! ... .
CHGoncalVES
.... dor forte no peito
rasgas minha matéria
e entope artéria...
[tuas unhas, alma, cravando, dentro, a carne]
: ela quer fugir
: eu, gritar...
[gemo, sufoco, contorco...]
- Maldita furia
fuga de vida
luz sofrida
de mim, planejas fugir?
-... então, saia... saia sem me ferir
... e deixe-me ser alma da terra
branca, branda a reluzir.
- Ai! ... .
CHGoncalVES
sábado, 18 de agosto de 2012
terça-feira, 7 de agosto de 2012
MINHA PENA: ABSOLVIÇÃO
não me condenes...
pelo egoísmo desse sentimento
. . . desse querer exclusivo
por esse sentir quente . . .
[raro, raso, incessante]
não me condenes...
. . . sou réu, um delinqüente
. . . d'um delito pra mim vital
alimento, de minh'alma, recorrente
não me forces
: a matar minha flor rosa rubra
: pétalas sangue que adornam o peito
e não seques meus cristais liqüefeitos
[... lascivas que lavam o ocre íris perfeito...]
e não me forjes
eis que, na língua, evapora
o derradeiro beijo tinto
sorvido pelo beiço faminto
: condenado, eis-me
que assim seja
pago meu crime
: amar-te assim:
imenso,
... imerso em ti...
disperso de mim
que assim seja
[pacto indecente]
condeno-me a reclusão em ti
em teu hálito cereja
de veredicto: inocente!
... se assim desejas.
CHGonçalVES
não me condenes...
pelo egoísmo desse sentimento
. . . desse querer exclusivo
por esse sentir quente . . .
[raro, raso, incessante]
não me condenes...
. . . sou réu, um delinqüente
. . . d'um delito pra mim vital
alimento, de minh'alma, recorrente
não me forces
: a matar minha flor rosa rubra
: pétalas sangue que adornam o peito
e não seques meus cristais liqüefeitos
[... lascivas que lavam o ocre íris perfeito...]
e não me forjes
eis que, na língua, evapora
o derradeiro beijo tinto
sorvido pelo beiço faminto
: condenado, eis-me
que assim seja
pago meu crime
: amar-te assim:
imenso,
... imerso em ti...
disperso de mim
que assim seja
[pacto indecente]
condeno-me a reclusão em ti
em teu hálito cereja
de veredicto: inocente!
... se assim desejas.
CHGonçalVES
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
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