PICHAVA-ME
sim...
eu escrevia
mas por dentro...
meu cranio era muro
sujo, frio, crosta
onde sangue era tinta
e jorrava livre pela aorta
(da dor, do amor, sua porta)
... era minha pena,
minha lida
que, pelos dedos
virou vida...
foi quando a mão se libertou
saiu, fugiu, e a página tingiu.
CHGonçalVES
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