... porque tenho sido sombra
e sobra.
minha flor do peito, há dias, não desabrocha
o que disseram a ela, cortou sua língua
pois é... ando meio a míngua
carente de silêncio e solidão
em meio a tanta gritaria e a insensível multidão
como seria bom um encontro comigo mesmo
como seria bom abrir meu relicário de risos passados
como seria bom um chá com meus anjos - há tempos, calados
(o passarinho que cantava em minha janela, hoje, não apareceu... Teria morrido ou, também, deixou de me amar?)
chg
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
preciso da insanidade dos palcos, da tinta da pena
dos actos do bardo
da cura para as dores das chagas de tamanha lucidez
| - Oh, abram as cortinas de toda estupidez! |
deixem-me entrar
deixem-me embriagar
deixem-me com o meu delírio a derramar
deixem-me embriagar
deixem-me com o meu delírio a derramar
sou monólogos
diálogos
solilóquios
diálogos
solilóquios
| - soy un loco! |
fujo desse brilho de realidade
dessa luz
que me cega
que me enterra
encerra.
que me enterra
encerra.
chg
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
ainda que me empenhe para colocar para fora
o ácido se acumula em mim, me enche de cólera
faz os olhos ferverem, o peito apertar e a boca secar
sinto como se estivesse deitado em meu fúnebre leito
com o corpo esquálido e carcomido
como se me restasse apenas uma porção de ar
não há forças nos braços
nem grito na garganta
há um desejo da alma de abandonar a carne
teimo em não reagir
em ficar imerso nas sombras que me assombram
no buraco em que me escondo e que me devora
minhas ruínas são feitas de frustrações
loucuras, berros e uma intermitente escuridão
feitas das cinzas de um fênix que morreu no ventre
os corvos me contam suas aventuras amorosas
... eu tenho sono.
(perdera seu punhado de sonhos na última queda)
chg
o ácido se acumula em mim, me enche de cólera
faz os olhos ferverem, o peito apertar e a boca secar
sinto como se estivesse deitado em meu fúnebre leito
com o corpo esquálido e carcomido
como se me restasse apenas uma porção de ar
não há forças nos braços
nem grito na garganta
há um desejo da alma de abandonar a carne
teimo em não reagir
em ficar imerso nas sombras que me assombram
no buraco em que me escondo e que me devora
minhas ruínas são feitas de frustrações
loucuras, berros e uma intermitente escuridão
feitas das cinzas de um fênix que morreu no ventre
os corvos me contam suas aventuras amorosas
... eu tenho sono.
(perdera seu punhado de sonhos na última queda)
chg
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
NÁUFRAGO
sangrei por não saber singrar
afundei nas linhas de um página
marinheiro de primeira linguagem
naufraguei nos temporais de indiferenças tantas
sou sobrevivente da tempestade
agora, flutuo agarrado em três paus de versos sem rima
e nesses mares calmos, bebo a última gota de palavra que trazia na língua
(- poema a vista!)
tarde de mais.
chg
sangrei por não saber singrar
afundei nas linhas de um página
marinheiro de primeira linguagem
naufraguei nos temporais de indiferenças tantas
sou sobrevivente da tempestade
agora, flutuo agarrado em três paus de versos sem rima
e nesses mares calmos, bebo a última gota de palavra que trazia na língua
(- poema a vista!)
tarde de mais.
chg
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
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