segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

NÁUFRAGO 

sangrei por não saber singrar
afundei nas linhas de um página

marinheiro de primeira linguagem
naufraguei nos temporais de indiferenças tantas

sou sobrevivente da  tempestade
agora, flutuo agarrado em três paus de versos sem rima

e nesses mares calmos, bebo a última gota de palavra que trazia na língua

(- poema a vista!)

tarde de mais.

chg

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