NÁUFRAGO
sangrei por não saber singrar
afundei nas linhas de um página
marinheiro de primeira linguagem
naufraguei nos temporais de indiferenças tantas
sou sobrevivente da tempestade
agora, flutuo agarrado em três paus de versos sem rima
e nesses mares calmos, bebo a última gota de palavra que trazia na língua
(- poema a vista!)
tarde de mais.
chg
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