insuportável dor
de te ter, apenas, dentro de mim. chg
segunda-feira, 9 de junho de 2014
ÀS MÃES (a minha e a dos meus filhos)
Por todas as vezes que passaste a noite em claro quando eu ardia em febre...
Por todas as vezes que me deste teu colo quando eu chorava as angústias da vida...
Por todas as vezes que abdicaste de tua vida para fazer a minha melhor...
Por todas as vezes que me alimentaste, me deste de beber e me fizeste dormir...
Por todas as vezes que me mostraste o caminho e me protegestes do perigo dessa existência...
Por tudo o que fizeste por mim, mãe, não tenho como te pagar, posso tão somente te dar meu singelo amar...
... Intenso, infinito e eterno.
Carlos Henrique da Silva filho de Maria de Jesus da Silva
Por todas as vezes que passaste a noite em claro quando eu ardia em febre...
Por todas as vezes que me deste teu colo quando eu chorava as angústias da vida...
Por todas as vezes que abdicaste de tua vida para fazer a minha melhor...
Por todas as vezes que me alimentaste, me deste de beber e me fizeste dormir...
Por todas as vezes que me mostraste o caminho e me protegestes do perigo dessa existência...
Por tudo o que fizeste por mim, mãe, não tenho como te pagar, posso tão somente te dar meu singelo amar...
... Intenso, infinito e eterno.
Carlos Henrique da Silva filho de Maria de Jesus da Silva
quero teus lábios com a fome dos colibris ao sugar a flor
quero me alimentar do teu néctar
sendo tua saliva alma da tua boca
vertical ou horizontal, matar essa sede louca
quero assim ligeiro
o toque na carne do beiço
o perfume de dentro, o teu cheiro
quero assim, primeiro
a valsa das línguas vorazes
a melodia suave, um carinho
um beijo de passarinho.
chg
quero me alimentar do teu néctar
sendo tua saliva alma da tua boca
vertical ou horizontal, matar essa sede louca
quero assim ligeiro
o toque na carne do beiço
o perfume de dentro, o teu cheiro
quero assim, primeiro
a valsa das línguas vorazes
a melodia suave, um carinho
um beijo de passarinho.
chg
...
caminhava para trás
nas costas, um saco de seda bordado à mão
colhia histórias passadas - as suas
via pela canto dos olhos - e somente por eles
nada que estava a sua frente enxergava
sons, ruídos, luzes fortes o perturbavam
era carne e osso, ... não tinha sombra
alimentava-se das sobras do que pisava
exala perfume e chorume
produtos dos fragmentos do que vivera
não temia a morte
a dama de preto o havia esquecido
tinha sono, mas não conseguia dormir
deitava no chão
e contemplava o céu
e suas cores
e sua formas
infinitamente
caminhava para trás...
buscava um mar onde havia se banhado
um azul intenso que se misturava ao vento
buscava o que havia perdido
buscava o tempo.
(caminhava para trás, ... para sempre)
chg
caminhava para trás
nas costas, um saco de seda bordado à mão
colhia histórias passadas - as suas
via pela canto dos olhos - e somente por eles
nada que estava a sua frente enxergava
sons, ruídos, luzes fortes o perturbavam
era carne e osso, ... não tinha sombra
alimentava-se das sobras do que pisava
exala perfume e chorume
produtos dos fragmentos do que vivera
não temia a morte
a dama de preto o havia esquecido
tinha sono, mas não conseguia dormir
deitava no chão
e contemplava o céu
e suas cores
e sua formas
infinitamente
caminhava para trás...
buscava um mar onde havia se banhado
um azul intenso que se misturava ao vento
buscava o que havia perdido
buscava o tempo.
(caminhava para trás, ... para sempre)
chg
AS MERDAS DE ZENALDO E AS NOSSAS MERDAS
Trafegava pela Rodovia Augusto Montenegro e me indignava com a quantidade de buracos dessa importante via pública de Belém. Eu pensava "esse prefeito não tá fazendo MERDA nenhuma!", quando, de repente, deu aquela dor aguda na barriga. Uma dor que foi aumentando, aumentando, aumentando e eu acelerando, acelerando, acelerando. "Só pode ser praga desse MERDA!", pensei... A dor está insuportável. Eu precisava despachar a MERDA. Mas, para aumentar a MERDA, o tráfego de veículos parou. Todos os carros pararam. Reclamei: que MERDA é essa? Era um protesto contra o MERDA do zenaldo. Haviam interditado a rua. Esbravejei: Puta MERDA, puta MERDA, puta MERDA... Será que não respeitam nem mais o direito de ir e vir de nossa MERDA?
ch
Trafegava pela Rodovia Augusto Montenegro e me indignava com a quantidade de buracos dessa importante via pública de Belém. Eu pensava "esse prefeito não tá fazendo MERDA nenhuma!", quando, de repente, deu aquela dor aguda na barriga. Uma dor que foi aumentando, aumentando, aumentando e eu acelerando, acelerando, acelerando. "Só pode ser praga desse MERDA!", pensei... A dor está insuportável. Eu precisava despachar a MERDA. Mas, para aumentar a MERDA, o tráfego de veículos parou. Todos os carros pararam. Reclamei: que MERDA é essa? Era um protesto contra o MERDA do zenaldo. Haviam interditado a rua. Esbravejei: Puta MERDA, puta MERDA, puta MERDA... Será que não respeitam nem mais o direito de ir e vir de nossa MERDA?
ch
o que te ata à madrugada, doce amada ?
por que te seduz esses sussurros de frios azuis ?
o que te satisfaz nessa nuvem calada ?
o que te atrai nesses corpos mornos nus ?
por que és feita de madrugada
quando eu - sol - sonho te arder?
por que és assim, desejo tranquilo, neblina parada?
por que, amada, a madrugada?
chg
por que te seduz esses sussurros de frios azuis ?
o que te satisfaz nessa nuvem calada ?
o que te atrai nesses corpos mornos nus ?
por que és feita de madrugada
quando eu - sol - sonho te arder?
por que és assim, desejo tranquilo, neblina parada?
por que, amada, a madrugada?
chg
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