estar...
no céu
(da tua boca)
tem cor
azul mar
tem sabor
puro mel
(as línguas se devoram)
calor.
chg
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
sim.
. . sempre estais.
o calor, não
nem o cheiro
(o que exala da alma)
nem o gosto
(o que goteja da boca)
sequer tenho a melodia da voz...
mas prometemos almas... - não foi?
portanto, nada me falta
tenho o bastante.
lembre-se:
quando moras em mim
- tão somente em mim - (dentro, na minha imensidão)
faço-me prisão
... carcereiro teu; celas de um amor bandido
eis-me, então, incapaz de te libertar
de abrir minha grades do peito
para que fujas (que sejas borboleta livre a colorir a vida, um mundo perfeito)
... que fujas, e venhas, radiante, me beijar.
chg
. . sempre estais.
o calor, não
nem o cheiro
(o que exala da alma)
nem o gosto
(o que goteja da boca)
sequer tenho a melodia da voz...
mas prometemos almas... - não foi?
portanto, nada me falta
tenho o bastante.
lembre-se:
quando moras em mim
- tão somente em mim - (dentro, na minha imensidão)
faço-me prisão
... carcereiro teu; celas de um amor bandido
eis-me, então, incapaz de te libertar
de abrir minha grades do peito
para que fujas (que sejas borboleta livre a colorir a vida, um mundo perfeito)
... que fujas, e venhas, radiante, me beijar.
chg
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
CARTA INACABADA
sobra-me um resto de força
energia represada em meu ser
guardei-a para te perguntar
para ti, que temeste falar
que teimaste silenciar
pergunto-te, enquanto o tempo esgota-se ...
não repares: as letra trêmulas
são das mãos cansadas
da vista gasta
da respiração que pede: basta!
pergunto-te, enquanto a morte me rasga o peito
e a vida é um frio leito
o sonho, o último calvário
e a febre arde
e a vida parte
pergunto-te, quando já não há ar
tampouco gosto
nem sede
muito menos fome
há sim, das gardênias, o suave perfume
pergunto-te, amor...
- tens algo a me dizer? Se tens, dize-me agora!
posto que a boca é seca
que o corpo é fardo pesado
que a carne é morna
que é chegada a derradeira hora
e a mão, incapaz de escrever outra aurora
- dize-me, agora!
enquanto ouço o harpejo dos anjos
enquanto o mundo gris é tomado pelo branco
enquanto cego: calo, paro, estanco
- dize-me, agora!
já não há mais força
já não há mais tempo
já não há mais vida
(sinto a alma despregar da carne. Eis que não mais me sou)
é tarde...
reservo minha última gota de existência -face ao teu silêncio - para te dizer:
- amo-te! ...e se tens algo a d
(chg)
* 23.05.1971
+ 23.05.2071
sobra-me um resto de força
energia represada em meu ser
guardei-a para te perguntar
para ti, que temeste falar
que teimaste silenciar
pergunto-te, enquanto o tempo esgota-se ...
não repares: as letra trêmulas
são das mãos cansadas
da vista gasta
da respiração que pede: basta!
pergunto-te, enquanto a morte me rasga o peito
e a vida é um frio leito
o sonho, o último calvário
e a febre arde
e a vida parte
pergunto-te, quando já não há ar
tampouco gosto
nem sede
muito menos fome
há sim, das gardênias, o suave perfume
pergunto-te, amor...
- tens algo a me dizer? Se tens, dize-me agora!
posto que a boca é seca
que o corpo é fardo pesado
que a carne é morna
que é chegada a derradeira hora
e a mão, incapaz de escrever outra aurora
- dize-me, agora!
enquanto ouço o harpejo dos anjos
enquanto o mundo gris é tomado pelo branco
enquanto cego: calo, paro, estanco
- dize-me, agora!
já não há mais força
já não há mais tempo
já não há mais vida
(sinto a alma despregar da carne. Eis que não mais me sou)
é tarde...
reservo minha última gota de existência -face ao teu silêncio - para te dizer:
- amo-te! ...e se tens algo a d
(chg)
* 23.05.1971
+ 23.05.2071
CARTA INCONCLUSA
me sobra una fortaleza resto
energía en mi ser represado
Lo guardé para pedirle que
para usted, hable con temeste
que teimaste silencio
Les pido que, con el tiempo se agota ...
no repares: la letra temblorosa
manos están cansadas
vista pasa
aliento preguntándose: basta!
Yo les pregunto, mientras las lágrimas muerte me pecho
y la vida es una cama fría
el sueño, la última prueba
y quemaduras fiebre
y la vida
Me pregunto, cuando no hay aire
Tampoco gusto
o la sed
mucho menos hambre
Oh sí de gardenias, el perfume dulce
Les pido que, el amor ...
- ¿Tienes algo que decirme? Si es así, dímelo ahora!
ya que la boca está seca
que el cuerpo es pesada carga
la carne está caliente
que ahora es la última hora
y su mano, incapaz de escribir otro amanecer
- Dime ahora!
mientras escucha los Ángeles arpegio
mientras que el mundo se toma por blanco gris
mientras ciega: callos, parada, estanco
- Dime ahora!
ninguna fuerza más
ya no hay
no hay más vida
(Me siento el alma de la carne se desarrollan. He aquí, yo ya no soy)
demasiado tarde ...
Me reservo mi última gota de existencia cara a su silencio - a decir:
- ¡Te quiero! Y ... si tienes algo que d
chg
me sobra una fortaleza resto
energía en mi ser represado
Lo guardé para pedirle que
para usted, hable con temeste
que teimaste silencio
Les pido que, con el tiempo se agota ...
no repares: la letra temblorosa
manos están cansadas
vista pasa
aliento preguntándose: basta!
Yo les pregunto, mientras las lágrimas muerte me pecho
y la vida es una cama fría
el sueño, la última prueba
y quemaduras fiebre
y la vida
Me pregunto, cuando no hay aire
Tampoco gusto
o la sed
mucho menos hambre
Oh sí de gardenias, el perfume dulce
Les pido que, el amor ...
- ¿Tienes algo que decirme? Si es así, dímelo ahora!
ya que la boca está seca
que el cuerpo es pesada carga
la carne está caliente
que ahora es la última hora
y su mano, incapaz de escribir otro amanecer
- Dime ahora!
mientras escucha los Ángeles arpegio
mientras que el mundo se toma por blanco gris
mientras ciega: callos, parada, estanco
- Dime ahora!
ninguna fuerza más
ya no hay
no hay más vida
(Me siento el alma de la carne se desarrollan. He aquí, yo ya no soy)
demasiado tarde ...
Me reservo mi última gota de existencia cara a su silencio - a decir:
- ¡Te quiero! Y ... si tienes algo que d
chg
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
TRIÂNGULO PUBIANO
TRIÂNGULO PUBIANO
isósceles
equilátero
volumoso
seco, comprido
gordo e ESQUÁLIDO
seda
pele carpete
fina renda ... dote, PRENDA
pequeno
médio
grande ... ENORME
geometria de meu desejo maior
tua carne febre macia
fonte, onde o líquido desejo, brota
portal da vida, matematicamente
luz, por vezes, LIDA
forma, pélvis, pelo, língua : SEDUZ
tua exata fruta geométrica
triângulo, fruto de minha tara de cada dia.
(chg)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
CARTA DE UM DESCONHECIDO
... é tua falta que sinto.
(como é possível?)
jamais estive contigo
nunca toquei teu corpo
tampouco vi o teu riso
ainda assim...
é tua falta que sinto
sinto como se já estivesse estado em ti
(em teu interior fêmea)
sinto como se já tivéssemos gerado calor
(atrito dos corpos suados)
sinto como se já fôssemos dependentes de nossos espasmos
(das contrações das almas queimando)
é tua falta que sinto
(desejo de fundir-nos, de sermos único)
que sentimento é esse
que me consome
que me alimenta ?
é saudade de tudo o que não vivi.
chg
... é tua falta que sinto.
(como é possível?)
jamais estive contigo
nunca toquei teu corpo
tampouco vi o teu riso
ainda assim...
é tua falta que sinto
sinto como se já estivesse estado em ti
(em teu interior fêmea)
sinto como se já tivéssemos gerado calor
(atrito dos corpos suados)
sinto como se já fôssemos dependentes de nossos espasmos
(das contrações das almas queimando)
é tua falta que sinto
(desejo de fundir-nos, de sermos único)
que sentimento é esse
que me consome
que me alimenta ?
é saudade de tudo o que não vivi.
chg
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