quinta-feira, 19 de setembro de 2013

sim.

. . sempre estais.

o calor, não

nem o cheiro
(o que exala da alma)
nem o gosto
(o que goteja da boca)

sequer tenho a melodia da voz...

mas prometemos almas... - não foi?

portanto, nada me falta
tenho o bastante.

lembre-se:
quando moras em mim
- tão somente em mim - (dentro, na minha imensidão)
faço-me prisão

... carcereiro teu; celas de um amor bandido

eis-me, então, incapaz de te libertar
de abrir minha grades do peito
para que fujas (que sejas borboleta livre a colorir a vida, um mundo perfeito)

... que fujas, e venhas, radiante, me beijar.

chg

Nenhum comentário:

Postar um comentário