amores, se verdadeiros, não são arrastados pelas correntezas da vida e suas superficialidades
amores, densos e mornos, permanecem no fundo das cristalinas águas, apesar das tormentas do tempo vil
amores silenciam e acomodam-se para contemplar a criatura amada ainda que calada pela mordaça de desilusões tantas
amores, matéria esponjosa, absorvem e alimentam-se do ar dos sentimentos e emergem de toda quietude do esquecimento momentâneo
amores passados, perenes, perpétuos, sagrados, profanos, um dia, abrem-se em risos, feito panos do palco da mais sublime experiência humana
amores, infinitudes de todo sentir, são brilhos nos olhos a cada reencontro...
encontro em que me encanto, e, réu confesso, esse amor exasperado re-confesso
(... amar-te-ei, sempre.)
chg
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