quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

e essa saudade de quem não se  tem - e jamais se teve?
e esse sentir falta sem que nunca se tivesse a presença?
e esse frio que mata, lentamente, sem ter tido o desejado calor?
e esse cheiro, e esse gosto, e essa gula pelo que não sei o sabor? ...

e isso tudo que não sei sequer explicar, más que - pouco a pouco -  há de matar?

esse querer incessante, imprudente, indecente é realidade ou fruto de inócuas imaginações   ou carências vãs?

não sei... mas está a queimar-me nessas madrugadas frias.

chg

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