Foi o suspirar de um sentimento que me bateu a porta...
Rápido, apertei os lábios, tranquei os dentes...
Aprisionei-o, para sempre, na boca, repouso em minha língua morna.
A covardia guarda meu templo, torna-o sagrado
Meu tempo, agora, passa em linhas turvas, nebulosas...
Sofro ao ver teu sorriso perdendo-se no infinito, entre curvas...
Falta-me coragem para te estender a mão
e, simplesmente, dizer-te: - adeus!
Contento-me com a passagem da fria paisagem pela janela
longe, um passarinho, no galho coberto de orvalho, alimenta sua cria...
Desejo apenas que estejas em alguma estação perdida do tempo
a espera de um sorriso que liberte tua alma e acalme o meu ser
e que preserve vivo, na minha lembrança, o teu sorriso
também, seque a água abundante dos meus olhos...
Teu último beijo há de me alimentar.
CHGonçalVES
Olá! Lindas palavras! Gosto de ler seus poemas, você escreve com a alma, os sentimentos são notados nas entrelinhas...
ResponderExcluirParabéns pelo talento exposto em seu blog e pelo bom gosto...., bjos e ótima semana!