terça-feira, 6 de maio de 2014

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS

Quando teve início o julgamento espetaculoso e de exceção dos réus do processo 470 (o vulgo mensalão), eu afirmei que nada iria mudar. Disse que aquele julgamento tinha um fim político-partidário e que os indignados que cobravam justiça e combate à corrupção não passavam de antipetistas odiosos. Disse que tudo não passava de uma farsa. E era.
Joaquim Barbosa, o anticonstitucionalista boneco da Globo, julgou todos os réus, mesmo a maioria não tendo fóro privilegiado, em última instância, pois isso facilitaria o trabalho difamatório da mídia sonegadora de imposto e não impediria que os mesmos recorressem da decisão do STF. Além de dar IBOPE para o ambicioso ministro Barbosa para que edificasse seu projeto - agora moribundo - de governar o Brasil.
O mesmo não ocorreu com os réus do mensalão do PSDB, onde o Supremo mandou para a primeira instância o julgamento de Eduardo Azeredo, do PSDB e mentor do esquema, dando direito ao mesmo a três instâncias de recursos e, com isso, a certa prescrição do processo.
Dois pesos e duas medidas. Justiça de bandidos.
Onde estão os indignados que queriam justiça?
Estão em casa rindo. Não passam de coxinhas, de pessoas alienadas, de manipulados pela mídia golpista e de burgueses gananciosos.
No Brasil, prisão vale somente para pobre e para políticos de esquerda.
É foda!

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