Como de hábito
acordei desejoso de escrever
de oferecer-te versos para beber
para adoçar teu hálito...
Desejei
com calma
dar-te
um agrado
um afago
uma carícia na alma...
Nada encontrei em meu interior
... meu íntimo compartimento
está quase vazio
apenas uns grãos
do que já foi um rio
farelos de sentimento...
E agora,
o que faço para te ofertar?
Alguém, aqui, tem,
por favor,
por amor...
... uma xícara de poemas
para me emprestar?
C.H.Gonçalves
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