Melancólica tarde molhada de chuva,
És parceira do tempo que se veste de frio.
Meu pêlo arrepiado, escancarados poros; corpo encurva...
Sinto o cheiro da fêmea coberta de cio,
sua leve textura faz-me morrer, faz-te viúva.
Ouço gotas d’água despencarem num infinito vazio...
C.H. Gonçalves
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