terça-feira, 28 de abril de 2015

morreu aprisionado no cárcere de sua imaginação

(vítima de sua mais delirante ficção)

morreu asfixiado pelas garras de seus fiéis fantasmas

seu último suspiro misturou-se ao tilintar de correntes de delírio e devaneios

morreu assim - incrédulo - a procura de moinhos que há muito desmoronaram

na página encardida, falido, descansa seus mais infame personagem: Ele mesmo

(... seus escombros nunca foram encontrados.)


chg

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