segunda-feira, 23 de março de 2015

não...
não conto palavras
muito menos, meço

só o que o peço ao delírio do meu verso

é que mergulhe fundo em mim... que chegue ao submundo da minha escuridão sem fim

não
não sou rima
tampouco obra prima

meus verbos não caem gota-a-gota, em doces homeopáticas... não obedecem receituários e métricas
                                
o que escrevo não tem cura ...
                                           ... são retratos de minha loucura.

chg

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