segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

em mim...

não há ódio, há dúvidas
há descrença no solo onde semeei sonhos
onde desejei jardim, há um deserto infinito ...

(um verso em grito)

terra de um gris ininterrupto
onde singra um olhar perdido, distante 
nau de um escrevinhador errante
cultivador do onírico 
pária que não acredita em Fim

enfim...

há uma mancha de gotas dos olhos no papiro   
na última página inacabada 
há um capítulo de uma dimensão intangível, amada.    

(uma palavra alada)

chg

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