entre a derme e a carne
mora uma alma
nas profundezas do sangue
mora minha alma
[que com o toque de teus dedos, suspira
... que com o toque de tua língua, delira]
quando a unha fere a pele, chora
chove o mar salobro cor vinhedo
é hora de partir, de seguir, ir embora
de calar a vida, ressuscitar o medo
admirar o vôo do corvo na gris aurora
dançar a valsa fúnebre sem fé, nem enredo
e se não partes
na pele cansada
o tempo faz ruga. . .
. . .
. . . e se descuidas
pela fenda da boca
a vida faz fuga.
(chg)
chove o mar salobro cor vinhedo
é hora de partir, de seguir, ir embora
de calar a vida, ressuscitar o medo
admirar o vôo do corvo na gris aurora
dançar a valsa fúnebre sem fé, nem enredo
e se não partes
na pele cansada
o tempo faz ruga. . .
. . .
. . . e se descuidas
pela fenda da boca
a vida faz fuga.
(chg)
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