terça-feira, 30 de outubro de 2012

LABIRINTO DE ARISTÓTELES

vasculho...

... e

... cômodo a cômodo
do empoeirado crânio
cato memórias
... do ontem relicário ; do hoje cemitério

(... o gelo do músculo rubro tarda derreter)

... e

... entre teias da aranha
palavra por palavra
tateio rimas na pele da alma
... do passado luz; do presente pus

- ah, maldito odor éter da polis!

(... a noite findara...- já é dia!)

- onde estão os versos da minha derradeira incompleta poesia?


chg

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