CONFISSÃO
não sou poeta
nada a comemorar
sou alma aberta
carne a sangrar...
silenciosamente...
[no segredo da língua
na promiscuidade da pena
no frio da página]
não sou poeta
sou vida a suspirar...
sublimemente...
sou ser faminto
preste a matar
ser alado
desejoso de amar...
não sou poeta
sou a sagrada palavra
sepultada, desfeita.
- chega, não sou!
CHG
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