estou o leito:
do que riso fora
agora, sepultura
e a face cavada
cerrada pálpebra
fundura
o ar rarefeito:
do espírito seco
um eco na boca
da língua calada
encravada goela
toca
no peito:
sol desfeito
sangue encruado
encontrado na cova
onde, meu esqueleto, deito.
CHGonçalVES
Nenhum comentário:
Postar um comentário