segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

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... agora, gotas de cristais deslizam na tez transparente ...
... melodia de chuva fina embala um sonho ébrio...

... do que restara do movimento etílico, a silhueta sublime - bruta poesia - é magia do único riso no baile de máscaras onde estivera...

| no mais, tudo espelhos |

... segue, singra o asfalto noir - pele úmida - ... e desafia o espaço e o tempo...

... na face, um sorriso desenhado, luz nesse fim de tarde gris...
... anoitece, enquanto sua alma amanhece...

... ser orvalho daquela rosa, foi o que mais quis.

(longe, a imagem do anjo pintado no alto concreto, líquido da carne-giz)

chg

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