terça-feira, 19 de janeiro de 2016



NÁUFRAGO  


sangrei por não saber singrar 
             afundei nas linhas de uma página vil

             fui marinheiro de primeira linguagem,

e naufraguei nos temporais de indiferenças e   r e t i cê n  cias

sobrevivência
sobrevivi à derradeira tempestade... com seus trovões, travessões e   um mar de            infinidades

marejado, agora, flutuo agarrado em três paus de versos sem rimas

do calor de temperados climas


... calmarias

 bebo a última gota de palavra que me restou na língua

 
é meu porto afinal, é meu ponto final.


(- poema a vista!) 


tardou.



chg


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