sábado, 5 de outubro de 2013

REPENTINAMENTE

como se não existisse tempo...

como se a vida fosse um separar de lábios...

(um piscar de olhos)

... e tudo, novamente, vem à tona

com a mesma sede
com a mesma fome

ah, sentimento impertinente
que não se cala, que não some

(teimas em me assombrar...
Depois, acalenta, e faz sonhar)

... é como se, na vida, somente me coubesse amar.


chg

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