domingo, 28 de abril de 2013


CHORANDO SANGRANDO 

CHORANDO SANGRANDO 

Meu esforço para conter as lágrimas foi em vão. Dos meus olhos derramavam líquido salgado em abundância. 
Havia um silêncio rompido, apenas, pelo som da lâmina da faca que cortava, que cortava; eu chorava...
Pedi ao meu anjo Gabriel que colocasse música naquela manhã. Sabia que a melodia seria de seu agrado. Repentinamente, a melodia tomou conta do ambiente: "quando eu soltar a minha voz, por favor, entenda...", era Sangrando, de Gonzaguinha. 
Ri, orgulhoso, da preferência musical de meu filho de sete anos...
Ouvindo Sangrando, chorando, ainda, continuei a cortar a cebola para o almoço de sábado.

(chg)








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