De tocaia,
pela pele [plástica]
lisa
transparente
minh'alma [elástica]
espreita-te...
... Suga teu ar
inala teu cio
que vaza líquidos
[da fêmea molhada]
que me invade inteiro
faz, da sede, um rio...
Dos poros [arregaçados]
latentes
vicejantes [extasiados]
a alma
se espalha
agarra, envolve, amarra
o ser da tara...
e clama...
e come...
e ama.
depois... [ofegante]
repousa
em tua cama.
C.H.Gonçalves
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