Há sangue não somente nas mãos dos assassinos cruéis que mataram a dona de casa do Guarujá. Mas nas mãos daqueles "jornalistas", como Rachel Sheherazade, Carlos Prates, Datena - e outros sensacionalistas locais que apresentam podres noticiários policiais - que pregam a justiça pelas próprias mãos. Há sangue, também, nas mãos de políticos que defendem que "bandido bom é bandido morto", principalmente, Bolsonaro e seus pares. Por fim, há sangue nas mãos daqueles que idolatram, compartilham e aplaudem os discursos insanos destes "jornalistas" e políticos que pregam o justiçamento. É a sua admiração - imbecil! - que mantém e dá força aos discursos desses irresponsáveis, e, por sua vez, os discursos desses alimentam a ira de uma população carente de informação e amedrontada.
Que o sangue dessa senhora não tenha sido derramado em vão. Que sirva de lição. A todos.
terça-feira, 6 de maio de 2014
AOS RACISTAS, MINHA BANANA: SOMOS TODOS SERES HUMANOS
Não, Neymar, não somos todos macacos; somos seres humanos e merecemos respeito e tratamento igual, independentemente de nossa cor, credo, orientação sexual, situação social, gênero...
Apesar de não concordar com o novo modismo virtual da banana, creio que a reação de Daniel Alves foi acertada, por dois motivos: Primeiro, por ter sido um gesto inusitado que surpreendeu a todos e repercutiu no mundo inteiro, gerando um amplo debate sobre o racismo. Segundo, porque a indiferença diminui a força do idiota que prática tais atos condenáveis e criminosos para intimidar ou constranger suas vítimas. Aprendi isso na prática. Quando me apelidavam, eu não ligava. Isso fazia com que os apelidos não pegassem e que o imbecil autor dos insultos desistisse de me importunar.
No entanto, racismo é crime e não deve ser enfrentado apenas com indiferença, mas com medidas penais que coloquem atrás das grades os vermes racistas.
Concordo com a campanha da banana, desde que não comamos as bananas, mas que enfiamo-nas no furico dos racistas e dos oportunistas globais que se aproveitam desse fato lamentável para ganhar dinheiro.
Não, Neymar, não somos todos macacos; somos seres humanos e merecemos respeito e tratamento igual, independentemente de nossa cor, credo, orientação sexual, situação social, gênero...
Apesar de não concordar com o novo modismo virtual da banana, creio que a reação de Daniel Alves foi acertada, por dois motivos: Primeiro, por ter sido um gesto inusitado que surpreendeu a todos e repercutiu no mundo inteiro, gerando um amplo debate sobre o racismo. Segundo, porque a indiferença diminui a força do idiota que prática tais atos condenáveis e criminosos para intimidar ou constranger suas vítimas. Aprendi isso na prática. Quando me apelidavam, eu não ligava. Isso fazia com que os apelidos não pegassem e que o imbecil autor dos insultos desistisse de me importunar.
No entanto, racismo é crime e não deve ser enfrentado apenas com indiferença, mas com medidas penais que coloquem atrás das grades os vermes racistas.
Concordo com a campanha da banana, desde que não comamos as bananas, mas que enfiamo-nas no furico dos racistas e dos oportunistas globais que se aproveitam desse fato lamentável para ganhar dinheiro.
Uma das grandes falhas da gramática portuguesa, na minha humilde opinião, é a falta de um sinal que indique a presença da ironia, assim como tem para exclamação e para interrogação.
É preciso ter o mínimo de inteligência para entender uma ironia. As vezes, usamos e as pessoas entendem literalmente, ou melhor, não entendem nada. Ficam com cara de paisagem.
Minha sugestão é que seja criado por lei o sinal de ironia e que este tenha a forma de um cotoco.
O que acham! ... mIIm
É preciso ter o mínimo de inteligência para entender uma ironia. As vezes, usamos e as pessoas entendem literalmente, ou melhor, não entendem nada. Ficam com cara de paisagem.
Minha sugestão é que seja criado por lei o sinal de ironia e que este tenha a forma de um cotoco.
O que acham! ... mIIm
TESTAMENTO
... se for para fazer a minha vontade
que seja assim a cerimônia de meu fim
minha urna mortuária
no salão do Chalé onde ousei sonhar
abertas as imensas portas
por onde contemplarei o mar
lá, onde o sol se põe mais belo
inclinem-me quarenta e cinco graus
ornem-me com todo tipo de flor
desde que sejam vermelhas, símbolos do amor
vestido de branco e nos pés all star
celebrem com música minha ida
de início, cânticos religiosos, clássicos...
mas, a meia noite, rolem balada
anos 80 regados a vinho, pães e queijos
meus momentos exibidos como num cinema
neste instante, quero risos nos rostos e no meu, beijos
momento quente, meu corpo frio, ... um dilema
não esqueçam que me doei e sonhei
lembrem de como vivi e sorri
lembre do quanto acreditei nas pessoas
lembrem que toda vida tem um chegar; também, um partir
em meio a recitais, cantadores, putas e atores
o cortejo percorrerá as vielas da vila que sorri
para, depois, meu corpo alimentar o solo que me pariu
então, existência será lembrança de tudo que vivi
aos meus filhos, conselhos
a minha esposa, a certeza que foi quem mais amei
a minha mãe, o agradecimento pelo que fui
aos meus irmãos, a confissão de que deles nunca me separei
aos amigos os momentos, felizes e tristes, chorados e sorridos
... se for para fazer minha vontade
que seja assim os últimos momentos de minha existência
no pouco que me resta, que minha partida seja uma linda festa.
(roubo um fragmento do poema de Aluízio de Azevedo (adaptado sem sua autorização): "quis ser poeta, sonhou e amou na vida...")
chg
PS1: por amar a vida nunca atentarei contra ela
PS2: a saúde vai bem, obrigado
PS3: estou atento aos perigos da vida
PS4: pensar na morte me afasta dela e me faz sentir vivo
PS4: Planejo viver até 100 anos
... se for para fazer a minha vontade
que seja assim a cerimônia de meu fim
minha urna mortuária
no salão do Chalé onde ousei sonhar
abertas as imensas portas
por onde contemplarei o mar
lá, onde o sol se põe mais belo
inclinem-me quarenta e cinco graus
ornem-me com todo tipo de flor
desde que sejam vermelhas, símbolos do amor
vestido de branco e nos pés all star
celebrem com música minha ida
de início, cânticos religiosos, clássicos...
mas, a meia noite, rolem balada
anos 80 regados a vinho, pães e queijos
meus momentos exibidos como num cinema
neste instante, quero risos nos rostos e no meu, beijos
momento quente, meu corpo frio, ... um dilema
não esqueçam que me doei e sonhei
lembrem de como vivi e sorri
lembre do quanto acreditei nas pessoas
lembrem que toda vida tem um chegar; também, um partir
em meio a recitais, cantadores, putas e atores
o cortejo percorrerá as vielas da vila que sorri
para, depois, meu corpo alimentar o solo que me pariu
então, existência será lembrança de tudo que vivi
aos meus filhos, conselhos
a minha esposa, a certeza que foi quem mais amei
a minha mãe, o agradecimento pelo que fui
aos meus irmãos, a confissão de que deles nunca me separei
aos amigos os momentos, felizes e tristes, chorados e sorridos
... se for para fazer minha vontade
que seja assim os últimos momentos de minha existência
no pouco que me resta, que minha partida seja uma linda festa.
(roubo um fragmento do poema de Aluízio de Azevedo (adaptado sem sua autorização): "quis ser poeta, sonhou e amou na vida...")
chg
PS1: por amar a vida nunca atentarei contra ela
PS2: a saúde vai bem, obrigado
PS3: estou atento aos perigos da vida
PS4: pensar na morte me afasta dela e me faz sentir vivo
PS4: Planejo viver até 100 anos
um dia...
... as marcas do tempo
rasgam a carne
e tocam a alma
e dá vida a uma dor insuportável, incessante...
dor que não dói na pele
dor que rasga o peito
dor que faz gemer sem ruído, sem valsa, sem gemido
ah, inevitável dor...
dor que ninguém vê, ninguém houve...
dor que não tem forma, não tem som, não tem cor
não há analgésico
tampouco cura
só a assintomática febre terminal
então, resta compreender, afinal:
seguir significa aceitar
que somos matéria frágil moldada pelo tempo
que somos prenúncio do pó de um caminhar chamado vida
... somos partículas que se espalham no bailar do vento, velho da lida
assim, cansado e lento, haveremos de ir em frente
... de seguir até o alívio final
... de ir, embalado pela melodia do derradeiro suspiro.
chg
... as marcas do tempo
rasgam a carne
e tocam a alma
e dá vida a uma dor insuportável, incessante...
dor que não dói na pele
dor que rasga o peito
dor que faz gemer sem ruído, sem valsa, sem gemido
ah, inevitável dor...
dor que ninguém vê, ninguém houve...
dor que não tem forma, não tem som, não tem cor
não há analgésico
tampouco cura
só a assintomática febre terminal
então, resta compreender, afinal:
seguir significa aceitar
que somos matéria frágil moldada pelo tempo
que somos prenúncio do pó de um caminhar chamado vida
... somos partículas que se espalham no bailar do vento, velho da lida
assim, cansado e lento, haveremos de ir em frente
... de seguir até o alívio final
... de ir, embalado pela melodia do derradeiro suspiro.
chg
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Quando teve início o julgamento espetaculoso e de exceção dos réus do processo 470 (o vulgo mensalão), eu afirmei que nada iria mudar. Disse que aquele julgamento tinha um fim político-partidário e que os indignados que cobravam justiça e combate à corrupção não passavam de antipetistas odiosos. Disse que tudo não passava de uma farsa. E era.
Joaquim Barbosa, o anticonstitucionalista boneco da Globo, julgou todos os réus, mesmo a maioria não tendo fóro privilegiado, em última instância, pois isso facilitaria o trabalho difamatório da mídia sonegadora de imposto e não impediria que os mesmos recorressem da decisão do STF. Além de dar IBOPE para o ambicioso ministro Barbosa para que edificasse seu projeto - agora moribundo - de governar o Brasil.
O mesmo não ocorreu com os réus do mensalão do PSDB, onde o Supremo mandou para a primeira instância o julgamento de Eduardo Azeredo, do PSDB e mentor do esquema, dando direito ao mesmo a três instâncias de recursos e, com isso, a certa prescrição do processo.
Dois pesos e duas medidas. Justiça de bandidos.
Onde estão os indignados que queriam justiça?
Estão em casa rindo. Não passam de coxinhas, de pessoas alienadas, de manipulados pela mídia golpista e de burgueses gananciosos.
No Brasil, prisão vale somente para pobre e para políticos de esquerda.
É foda!
Quando teve início o julgamento espetaculoso e de exceção dos réus do processo 470 (o vulgo mensalão), eu afirmei que nada iria mudar. Disse que aquele julgamento tinha um fim político-partidário e que os indignados que cobravam justiça e combate à corrupção não passavam de antipetistas odiosos. Disse que tudo não passava de uma farsa. E era.
Joaquim Barbosa, o anticonstitucionalista boneco da Globo, julgou todos os réus, mesmo a maioria não tendo fóro privilegiado, em última instância, pois isso facilitaria o trabalho difamatório da mídia sonegadora de imposto e não impediria que os mesmos recorressem da decisão do STF. Além de dar IBOPE para o ambicioso ministro Barbosa para que edificasse seu projeto - agora moribundo - de governar o Brasil.
O mesmo não ocorreu com os réus do mensalão do PSDB, onde o Supremo mandou para a primeira instância o julgamento de Eduardo Azeredo, do PSDB e mentor do esquema, dando direito ao mesmo a três instâncias de recursos e, com isso, a certa prescrição do processo.
Dois pesos e duas medidas. Justiça de bandidos.
Onde estão os indignados que queriam justiça?
Estão em casa rindo. Não passam de coxinhas, de pessoas alienadas, de manipulados pela mídia golpista e de burgueses gananciosos.
No Brasil, prisão vale somente para pobre e para políticos de esquerda.
É foda!
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