há... ferrugem correndo na veia na derme da língua, areia há... um mar na íris um rio no pênis há... uma negra viúva na teia - eis-me ..:.. tua ceia. chg
BILIAR nem queira saber quão afiada é minha língua E qual o gosto (cicuta) de minha saliva [- Mantenha-se fora de mim... Jamais entre!] meu sêmen fluorantimônico queimará tuas entranhas minha íris punhal furará teu ventre oco em estado de cólera sou criatura da bílis um feto louco chg
meu ser não mais suporta profundidades da margem, seguro contemplo as águas as claras, as calmas o tempo dos mergulhos é grafia nas páginas amareladas de mim : sou navegante de calmarias (ainda que o peito troveje . . . e a alma relampeje) chg
FUMO quando nada mais existir por trás da cortina de fumaça serei bagana chg
- diga-me: qual o momento exato de esvaziar meu "cale-se"..? (transbordo de tanto vazio) a lua é cheia o vinho, seco eu, ébrio de dúvidas. . . chg
se estais em mim (dentro) não há tua falta mas a saudade do toque. chg
basta cerrar os olhos os lábios desapegarem-se o silêncio será beijo sutil sublime então (depois) todo tempo toda vida... ... será desejo. chg
somente a carne morna . molhada mata minha fome . . . de hôme chg
CADEIA ALIMENTAR ao saber-te predadora faço-me presa... embrenho-me nas floras pubianas e em fuga, e tara, penetro tuas entranhas chg